sábado, 12 de março de 2011

 Tu És 

Se o sol se pôr,e a escuridão chegar
Tu és condutor 
Se tribulação me abalar
Tu és que me faz andar

Se o tempo envelhecer-me,e a pessoas esquecer de mim
Tu és o fortalecedor
Se o mundo acabar,e vida faltar
Tu és o criador

Se a razão me faltar, e sabedoria falhar
Tu és o professor
Se a boca não confessar,e os ouvidos não ouvir
Tu és o restaurador

Se o meu coração não bater,e a luz não acender
Tu és o repositor
Se  minha alma se ferir,e nenhuma dor sentir 
Tu és o amor


Rosa vermelha

Uma vez quis tocar numa rosa
Fui iludido pelas pétalas sensíveis
Cheguei a pensar que era uma relação amorosa,
pórem um espinho escondido me fez ver o sangue em meus dedos
Talvez os espinhos realcem o tom da beleza das flores
Talvez não
Quis abraçá-la num abraço tênue e carinhoso
Mas, não deu para senti-la, estava tão longe de mim que só vi meros vultos sem cores
As suas poucas folhas verdes chamavam a atenção, e quase escondiam sua paixão vermelha
E não foi ela que me fez sentir tal sensação que sinto agora
Foi ele mesmo, meu pobre coração, que tentando sentir uma nova emoção, acabou vendo seu sangue poético, debruçado sobre o aroma de uma rosa vermelha, que pode nunca ter existido.

Primavera

O ar está mais leve e o céu mais azul
Pássaros cantam as poesias da vida
O brilho do sol parece mais sensível
As cores do amor estão pintadas no arco-íris

As rosas exalam seu perfume silenciosamente
O gosto dos frutos é mais doce
A euforia está impregnada em meu sangue
O calor das emoções se aquece grandemente

Um beijo foi capaz de mudar minha visão,
abraçando a sensação, iluminando meu coração
Me fez chegar ao mar e pegar a onda da paixão

Depois de um momento voltei ao que era
Não sei quando fui, nem o que fui
Mas, sei que sim, sei que era primavera.

quinta-feira, 10 de março de 2011

 Barquinho

Vasculhando o ambiente aquático,pode-se ver as belezas naturais
A brisa que envolve-me,transforma o meu ser
Raios de sol penetra-me a alma,que deleita-se em sabores

No  vai e vem das ondas,agita o barquinho
Encontro-me nele que permanece a balançar
Trilhas vai deixando no azul do mar
 Suaves chuáchuá que firmam a cantar.

Gaivotas brancas que vem nos visitar
Passeiam no outro barco,só para nos encantar
No sobe e desce do mar,permanescem a nos olhar
Na volta,uma apenas,que preferiu repolsar

Aos poucos o barquinho vai chegando
Uma experiência nova que tenho para contar
Daqui já posso ver a terra aproximar
 Logo,logo chegarei,pois já é hora de atracar.