terça-feira, 25 de outubro de 2011


Música, é como música

Os retratos dos rostos de anos atrás
A toalha molhada encima da cama
e a reclamação que virá
Os trilhos do trem passageiro do tempo
Os passageiros irão, mas ele ficará

O ponteiro do relógio que brinca com nossos olhos
Mas, não deixa de passar
Céu azul, permanecerás azul enquanto eu não morrer?
Rosa, cor das flores, me beije agora antes que seu perfume se vá
Música, é como música, melodia ao entardecer

Mesa, tu esperas solitária, oh mesa
As pessoas assistem a tv e tu estás tão só
Não querem mais sua compania
Mas, não chore...
Pois sou eu que tenho lágrimas, então porquê não choro?

Música, é como música para os meus ouvidos
O barulho do beijo dos apaixonados
O barulho das suas brigas de dois meses depois
É o famoso trash metal
Pingos de chuva que me despertam, que leve sono tenho, que curto final.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011



 Dores


A flexa acerta o ponto central,que derruba a estrutura de carne e osso
As palavras ofendem os princípios naturais de viver
A solidão corta as horas a fio,que leva ao som do rio sombrio.

O humano quer chorar em colos imaginários,quer consolo,quer paz
A trasição das imagens do passado relembra a atitude tomada
O desespero influência o racocínio que toma decissões automáticas e fatais.

Mesmo que alguém fale inocentemente,os conflitos são retomados
Entre confusões na mente é difícil situar-se em espaços confortáveis
É preciso soltar contra o vento os cascões que cobre as feridas e acreditar que as questões podem ser resolvidas.

As emoções estam falescendo,de surpresas,de medos e de verdades
O eu grita desesperadamente para que a melhor coisa seja posta a diante
Seja cedo,seja tarde,amnhã já não será o mesmo!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Ilusão

Tão grande é a sensação de sentir alguém a quem se ama
Deixar o suor derramar sobre o corpo,que intensifica o sabor do tocar.

O orgão úmido transborda de fervor,em saber que alguém chegou
Saciar a sede como as águas doces do rio que deslancha o desejo de se afogar.

Os sonhos são grandes mundos cruéis que prende,ilude e não tem receio de enganar
O sonhador que busca o escape para as armadilhas do mundo irreal,contirnuara com suas frustações e sonhos não realizados.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011


Salvador

Ônibus lotado, gente estressada
Música alta, calor intenso, agonia inacabada
Falta dinheiro, falta sossego, falta educação
Serviço caótico, cada vez pior, e ainda aumentam o preço do buzão

Educação deficiente transforma o povo no ''povo''
Nos veêm como pessoas da terra da prostituição, rima com futebol, ou não tem rima não?
Carnaval tá chegando para a palhaçada continuar
Pessoas rindo e se esquecendo que o pão e circo por muito tempo ainda vai funcionar

Terra das praias Ô Salvador!
Terra das belas mulheres, das direitas mulheres, das pirimulheres
Terra dos poetas, dos peladeiros, e dos que bebem o final de semana, mas que cedo estão no batente
Terra do pelourinho, porque os gringos só enchergam-no quando vêm a Salvador, não é?
Olha só alguns bairros que existem: Engomadeira, cajazeiras, Alto do andu, rima com o que? com Mata Escura

Calma, calma, falta o verde, ah é lembrei, estão matando as árvores de nossa terra natal
Acho uma extrema cara de ''pal'', construir edifícios enforcando a natureza e nomeá-los '' Conjunto Mata Atlântica
É meus senhores e minhas senhoras, este é o berço do Brasil, e a bunda da Bahia, cá pra nós, desculpe o vacabulário mas, é que eu sou baiano tu sabe como é, né neguinho?

domingo, 21 de agosto de 2011


Olhares são sonetos, versos são flores


Hoje casas são gaiolas, amanhã pessoas serão coisas
Agora o beijo é molhado, depois o abraço pode ser gelado
Nesse instante os poemas podem ser cores
Daqui a meia-noite podem ser críticas de horrores

Nessa semana o céu parece estar mais azul
Pipas soltam razantes no ar
Os olhares são mais verdadeiros que meigos
O CD do Jota Quest toca : '' Única olhar ''

A vizinha ao lado parece triste
Os aviões passam rapidamente, mas os passageiros têm raízes
Tão rápido quanto os segundos para um sorriso se fechar
Tão fugaz quanto os momentos felizes

Ao tomar banho e ver o corpo nu, despido das vaidades
Percebe-se que as horas passam
Se pode ver que as lágrimas cessam, e vem o amor
Pois, a vida é simples e bela se vista como flôr.

domingo, 14 de agosto de 2011


 Confidencial

Infratores desenvolvem caos em tempos de paz
Sem desvaneios para se consumir,apesar que o crime cruel seja praticado em luz solar
Não há o que temer para as coisas que vem surgir.

Dores frisadas em prissões inóspitas
Segredos não revelam a alma expressa na face
Discagem anônima na noite fria de agosto,envolve ocultos nomes na listagem.

Ruas longíquas transmitem fatos forjados
O contorno azulado do horizonte iluminado,revela o segredo do lado de águas revoltas
Talvez não seja assim,ou ninguém saiba do fim.

O dia é longo,as horas são curtas
O tempo voa,a lua se esconde
O temperatura abaixa ,o sol se envolve em nuvens
O mapa habita nos corações restritos pela máscara da face.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011


Plenitude

As graças de um sorriso,quebra as horas intensas
Nem as forças contrárias terão efeito
Toda existência trará serenidade ao pensamento,como uma pedra atirada em um lago de águas trânquilas.

Concientemente a paz renovara a atmosfera do lar
O ambiente permanesce leve como uma flor de lótus
Mesmo o pântano escuro e imundo que rodeia,nada de procedência maligna irá vingar.

O silêncio e a quietude induz a uma viagem interna,a busca incessante dentro do pequeno atómo no universo
Este drama eterno que proucura-se resolver,como ser,como viver.

Todos seram capazes de entender os segredos mais profundos, e ampliando as limitações e aproximando das percepções,cada vez mais livre
Somos passáros voando até o topo de um monte que antes era inatingível
Começamos com o voo de volta,com a certeza que nos transformamos cada vez mais.

 Absorção Universal

Abalos císmicos invocam todos os passageiros
O mundo posterior influência o presente
A transendência do SER traduz em conhecimento
Corrida sem volta,transforma o ego em tormento.

Degraus altos para graus baixos
Latrocínios em mentes fragilizadas
Do símbolo perdido ao tesouro imaginário
Rastros tíngidos de sangue derramado.

Ruptura do sistema opressivo
Um mixto de hipocrisia alimenta o espaço
A vida aprisona-se ao ambiente iníquo e ao elevado modo de sobreviver.

Há um meio improvável no ocenao,onde os loucos zombam da existência
Mais que um dia irá se revelar,para que o mundo todo possa sucumbir.

sábado, 6 de agosto de 2011


Faz frio

Chove, faz frio dentro e fora
Até os lábios estão gelados
Dentro das casas pode existir o calor dos abraços
Carinhos sinceros, sem embaraços

A mãe beija o filho no rosto e diz que o ama
Toda a família almoça junta na sala de jantar
A filha mais velha recebe cartas do namorado
Parece antigo, e é, mas não deixa de ser lindo
Um casal de idéias crianças para se enamorar

Há cheiro de vento, e a sensação é boa
A vontade mais forte é a de gritar eu te amo para a vida
A saída é essa para quem quer momentos felizes
O canto da natureza nesse instanse é maravilhoso, sons de raízes

O coração bate a cada instante, contínuo e pulsante
Vem uma febre baixa e repentina
Uma monotonia chata, mas que algo ensina
É como se uma ventania fosse transformada em pouco ar
Cessam-se as lembreanças, agem as sensações, é hora de chorar.

sábado, 25 de junho de 2011

 Patético

Olha, os batentes das janelas estão gastos
A surpresa bateu longe da contínua ação do tempo
Os cupins roeram o que não deveria ruir
Um vilão para quem está a mercer do agente

As ramas de folhas secas formam a varanda
Não há mais jardim verde apenas traços de uma estação
O temporal transfigurou a cara dos ventos
Já era a questão do contentamento

O sol está de rachar o chão queimado
A chuva assola o solo frágil
Aquilo é o melhor a ser feito
Isto não é satisfação mais o outro sim

Ridícula opção do sim ou não
Será sempre assim,tudo já foi dito até a insatisfação
Rebubinando a vida,as pessoas,o mundo
É patético discutir a sua,a minha,a nossa opinião.

sábado, 9 de abril de 2011



 Desejos Lascívos

Fronte a fronte deslancha a malícia
Intocavél corpo pecaminoso
Peçonhento sabor  propicia,ou fuga do momento que vicía.

Desenfreada emoção instântanea,digerida cegamente
Inóspitos corações,habitados em paixões
A ardente palpitação,reluz,traduz em transparecer o que a mente cogita.

Provocar o íntimo alheio
Navegar em contornos inabitáveis
Invadir a virgendade ingênua,que não tem culpa de desejar

Fantasias contornam o pensamento
O pensamento reflete a imagem
A imagem transforma em objeto
O objeto sacia a imoralidade.

sábado, 12 de março de 2011

 Tu És 

Se o sol se pôr,e a escuridão chegar
Tu és condutor 
Se tribulação me abalar
Tu és que me faz andar

Se o tempo envelhecer-me,e a pessoas esquecer de mim
Tu és o fortalecedor
Se o mundo acabar,e vida faltar
Tu és o criador

Se a razão me faltar, e sabedoria falhar
Tu és o professor
Se a boca não confessar,e os ouvidos não ouvir
Tu és o restaurador

Se o meu coração não bater,e a luz não acender
Tu és o repositor
Se  minha alma se ferir,e nenhuma dor sentir 
Tu és o amor


Rosa vermelha

Uma vez quis tocar numa rosa
Fui iludido pelas pétalas sensíveis
Cheguei a pensar que era uma relação amorosa,
pórem um espinho escondido me fez ver o sangue em meus dedos
Talvez os espinhos realcem o tom da beleza das flores
Talvez não
Quis abraçá-la num abraço tênue e carinhoso
Mas, não deu para senti-la, estava tão longe de mim que só vi meros vultos sem cores
As suas poucas folhas verdes chamavam a atenção, e quase escondiam sua paixão vermelha
E não foi ela que me fez sentir tal sensação que sinto agora
Foi ele mesmo, meu pobre coração, que tentando sentir uma nova emoção, acabou vendo seu sangue poético, debruçado sobre o aroma de uma rosa vermelha, que pode nunca ter existido.

Primavera

O ar está mais leve e o céu mais azul
Pássaros cantam as poesias da vida
O brilho do sol parece mais sensível
As cores do amor estão pintadas no arco-íris

As rosas exalam seu perfume silenciosamente
O gosto dos frutos é mais doce
A euforia está impregnada em meu sangue
O calor das emoções se aquece grandemente

Um beijo foi capaz de mudar minha visão,
abraçando a sensação, iluminando meu coração
Me fez chegar ao mar e pegar a onda da paixão

Depois de um momento voltei ao que era
Não sei quando fui, nem o que fui
Mas, sei que sim, sei que era primavera.

quinta-feira, 10 de março de 2011

 Barquinho

Vasculhando o ambiente aquático,pode-se ver as belezas naturais
A brisa que envolve-me,transforma o meu ser
Raios de sol penetra-me a alma,que deleita-se em sabores

No  vai e vem das ondas,agita o barquinho
Encontro-me nele que permanece a balançar
Trilhas vai deixando no azul do mar
 Suaves chuáchuá que firmam a cantar.

Gaivotas brancas que vem nos visitar
Passeiam no outro barco,só para nos encantar
No sobe e desce do mar,permanescem a nos olhar
Na volta,uma apenas,que preferiu repolsar

Aos poucos o barquinho vai chegando
Uma experiência nova que tenho para contar
Daqui já posso ver a terra aproximar
 Logo,logo chegarei,pois já é hora de atracar.

domingo, 27 de fevereiro de 2011


A ilusão de um momento perfeito


Vim correndo junto com ela, não sei de onde
Nós riamos feito jovens loucos
Tinhamos dado nosso primeiro beijo haviam seis dias
Voltávamos do show do Planta quase roucos

A garota me olhava de um jeito diferente
Com um olhar envolvente, porém estranho
Segurou meus dedos com uma certa força
Me fez declarações exaltadas, pareciam exaltadas...

Chegamos perto de uma casa grande, era a casa dela
Num súbito de adrenalina, chegamos a seu quarto, pulamos a janela
Meus olhos não saíam daqueles lábios enamorados

Nossa respiração, ofegante, era de apaixonados
Não havia ninguém para nos ver, exceto a luz
A luz da lua apreciou nosso momento de aventureiros encantados.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011




Almas poéticas

Oh! flor do céu! oh! flor cândida e pura
Me encontro melancólico em tua doce presença
Sinto o aroma das rosas só de olhar sua formosura
Tão linda! tão pura!

Imagino o sabor dos seus lábios sensíveis
Que anseio! devaneios! devaneios....
Minha boca calada espera o abrochar dos seus lábios
Os meus esperam os seus, tão saboreados

Os teus cabelos molhados tem um cheiro tão feminino
As nossas mãos, juntas, unidas, dadas, revelam o calor adolescente
Que coisa sublime! que envolvente! que mimo!

O seu olhar e o meu olhar emaranhados...
Mas, também livres, soltos, não mais acanhados
O nosso doce beijo mostra nossa pureza, inocentes, apaixonados.


Obs. O primeiro verso é do livro Dom Casmurro, escrito por Machado de Assis. A continuidade é de minha autoria.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011



Pra Fora da Cabeça

Suas palavras transparecem metáforas ocultas,que dizem-se não estar desconexas
Tu se esconde no infurtúnio de querer esconder o que é
Inventar estórias factidicas para tentar me redimir aos seus pensamentos que só quer perder

Então vá e não retorne mais
O novo dia está chegando e renovando o ciclo vital
Novas pessoas virão,grandes coisas estão por vir
Esse lugar dentro de mim, terá reflexos de uma visão diferente de ti

Logo seremos cosmos no universo,que jamais  se encontraram
Nunca saberemos quem fomos,como nos relacionamos
Apenas conheçemos a vida e que temos que reparti-lá com alguém
Mais há de chegar um dia, que todas as memórias haverão de ser escquecidas.